INFLUÊNCIA DA MEDITAÇÃO NA REDUÇÃO DA ANSIEDADE

INFLUÊNCIA DA MEDITAÇÃO NA REDUÇÃO DA ANSIEDADE

Com a agitação social que vivemos nos nossos tempos, poderemos começar a sentir a sentir ansiedade, um estado psicológico que tem início no nosso sistema nervoso central e pode resultar em sintomas físicos variados.

Uma das formas de contrariar esse estado é a meditação. Mas afinal o que é a meditação? É uma prática de integração mente-corpo baseada na vivência do momento presente através de várias técnicas de relaxamento muscular e exercícios de respiração que nos permitem acalmar a mente.

Uma sessão de meditação pode ter diferentes durações, no entanto, para quem está a iniciar deverá durar entre 15 a 20 minutos. A nível de material apenas precisamos de um colchão, além disso, deveremos escolher um espaço com um ambiente acolhedor e utilizar músicas de relaxamento. Podemos optar pela meditação guiada ou pela Auto meditação.

Uma das formas de contrariar esse estado é a meditação. Mas afinal o que é a meditação? É uma prática de integração mente-corpo baseada na vivência do momento presente através de várias técnicas de relaxamento muscular e exercícios de respiração que nos permitem acalmar a mente.

As técnicas de relaxamento, nas quais se insere a meditação podem-se dividir em dois grupos:

  • A nível cognitivo
  • Meditação
  • Relaxamento visual c/ manipulação
  • Mindfulness
  • Auto – Hipnose
  • A nível somático
  • Relaxamento muscular progressivo
  • Exercícios respiratórios

Na prática da meditação as práticas mais usadas as de nível somático.

  • Relaxamento muscular progressivo

Baseia-se na passagem consciente e propositada da fase de contração muscular a fase de relaxamento. O seu objetivo é diferenciar o estado de tensão e de relaxamento muscular. Começamos normalmente pelos membros inferiores, passando aos membros superiores, tronco e por fim cabeça.

  • Respiração

De todas as funções automáticas do corpo, apenas a respiração pode ser controlada de forma voluntária. Os benefícios de uma boa respiração são múltiplos: ao inspirar e expirar de forma completa, utilizando a maior parte dos pulmões, oxigenamos melhor todo o corpo através do sangue, conseguindo assim uma melhor distribuição a todas as partes do organismo. Ao expulsar o ar viciado das zonas mais profundas dos pulmões, estamos a eliminar toxinas e gases nocivos.

A respiração pulmonar é apenas a respiração externa do corpo; a respiração interna dá-se quando cada célula recebe o oxigénio transportado pela corrente sanguínea e expele o dióxido de carbono (CO2), que é levado aos pulmões pelo sangue, para ser eliminado. A massagem abdominal exercida pelo diafragma ao subir e descer ajuda cada órgão a desempenhar melhor as suas funções.

A nível psicológico, esta respiração mais profunda tem uma função de alívio de stress, não só porque o cérebro recebe uma maior quantidade de oxigénio, mas também porque, ao respirar mais controladamente e em profundidade a nossa mente e o nosso corpo trabalham simultaneamente com maior calma e energia (Rodríguez, 2006)

Para quem nunca experimentou ficam aqui os benefícios da meditação: Treinar a atenção, fortalecer o poder de concentração e memória; melhorar o rendimento de tarefas; obter paz e equilíbrio interior; resolver problemas de forma serena, amorosa e sábia, recuperação rápida de situações de tensão; proporcionar ao corpo um repouso profundo, com mente alerta; melhorar o funcionamento de sistema imunitário; aumentar a capacidade de se relacionar com empatia; despertar plena consciência (equilíbrio de pensamentos e sensações), entre outros.

    Como é de conhecimento geral o nosso estilo de vida é cada vez mais sedentário e stressante, quer devido ao uso excessivo das tecnologias quer devido ao ritmo de trabalho que as exigências da atualidade implicam. Por isso, é cada vez mais importante tirarmos uns minutos do nosso dia para fazermos um ‘’reset’’ com a meditação.

 

Referências bibliográficas

– Bahut, L. e Rodrigo, M. Manual de S-Mind.  SC Fitness, 2019

– Rodríguez, J. Pilates. Plátano Editora, 2006 p. 21.

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